quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Fuga!

Tem dias que a vontade é de fugir.
Fugir de tudo. Sumir do mundo.
Começar do zero.
Ir para uma cidade que ninguém nunca te viu.
Apagar todo rastro para ninguém te encontrar.
Ou pelo menos quase ninguém.
Se reinventar.

Sentar e esperar e pensar e escrever e cantar e chorar e até gritar...

As vezes a vontade é tão grande que correr até a beira do mar...
E sentar, esperar, pensar, escrever, cantar e chorar...
Tudo isso acontece misturado ao gritar.

Então fugimos.
Esquecemos o mundo. Sumimos de tudo.
Começamos do zero.
Uma pessoa que nunca viu aquela cidade.
Encontrar um rastro que foi apagado.
Ou pelo menos quase apagado.
Voltar reinventado.

E começamos novamente.
Fugimos outra vez. Sumimos novamente do mundo.
Começamos do zero...
...
...

Então voltamos!