quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dia 12.

Dia frio.
Dia cinza.
Com gotas salgadas caindo céu e molhando os meus lábios.
Os olhos estiveram marejados por horas.
Um recado, sem resposta.
Muitas perguntas, sem resposta.
E já que não hão de existir, parto-me.
Em vários.
Um deles consegue até sorrir aos outros.
O outro, ao escutar críticas, sucumbe a elas.
E o último dessas tantas partes no escuro se esconde.
Enrola-se num cobertor.
Com dor.
Com medo.
Só.
Freta um avião ilusório.
Segue.
Mas não vai.
Então fica e chora.
Boa noite.