sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dia 13. (13 de Junho)

Acordei decidido a por pontos em muitas histórias.
Cansei de me calar.
Voltarei a erguer punhos e gritar.
Mas para isso preciso gritar por mim.
Então fui ajeitar a vida.
E quão bom é sair dos lugares de cabeça erguida.
A sensação de que o dever do dia a dia foi bem feito.
Escutar que as portas estarão sempre abertas para você, isso vale muito.
Enaltece o ser.
Resolvi caminhar.
Uma hora e meia de caminhada.
Alguns muitos quilômetros.
Observar é um esporte maravilhoso.
Passar em um outro lugar apenas para dizer até breve e ter a mesma recepção, e sair novamente de cabeça erguida e de portas sempre abertas.
Sensação de que tudo o que foi vivido valeu a pena.
Caminhar sob as finas gotas de garoa.
Afinal aqui é uma extensão da tal terra dela.
Respirar o ar frio, que ano atrás parecia cortar as narinas, e sentir um certo cheiro de vitória.
Bom demais.
Chegar em casa, olhar todos os cantos dela, ver tudo o que foi vivido e em tom de despedida despejar algumas gotas de lágrimas de alegria com tristeza.
Sabe? Parecendo soro caseiro, pequenas doses de sal e açúcar.
Momentos bons e ruins.
Casa completa e casa hoje vazia.
Perceber que o tempo está acabando.
Nas paredes marcas e sons que muitos que entrarão por aqui perceberão!
Faz falta. Mas há de passar.
Boa noite.